quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

O que é desenho vetorial? // Oficina de Inkscape

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Em computação gráfica, imagem vetorial é um tipo de imagem gerada a partir de descrições geométricas de formas, diferente das imagens chamadas mapa de bits, que são geradas a partir de pontos minúsculos diferenciados por suas cores. Uma imagem vetorial normalmente é composta por curvas, elipses, polígonos, texto, entre outros elementos, isto é, utilizam vetores matemáticos para sua descrição.

Para variar, eu também não sabia dessa informação. Antes de me matricular na disciplina  - Educação e Tecnologias Contemporâneas - EDC287, eu tive pouquíssima experiência com o Sistema Operacional Linux, por conta disso, tudo ou quase tudo que me foi apresentado na disciplina era novo, inclusive ao softwares que tivemos oficinas específicas. Nesta postagem que estamos conversando sobre desenho vetorial, estamos também falando do software Inkscape. Que tivemos oficina do mesmo com a querida professora Karina Menezes.
Mas, então o que seria esse software? 

Inkscape é um editor vetorial gráfico com código aberto (open source), semelhante ao Adobe Illustrator, Corel Draw, Freehand ou Xara X. O que destaca o Inkscape. entre os demais, é justamente a adoção nativa do formato SVG (Desenhos ou Gráficos Vetoriais Escaláveis), dentro do padrão formato aberto XML, criado pelo W3C (World Wide Web Consortium). Utiliza o método vetorial, ou seja, gera imagens a partir de um caminho de pontos definindo suas coordenadas, de forma transparente ao usuário. Imagens vetoriais são, geralmente, mais leves e não perdem a qualidade ao sofrer transformações, como redimensionamento ou giro, em oposição aos desenhos bitmap.

Toda oficina gera um produto. É óbvio que não está aquelaaaaaaaa coisa, pois foi o meu primeiro, mas ficou bacana! Hehe'





Mais informações: http://wiki.softwarelivre.org/InkscapeBrasil/WebHome

                               http://wiki.ubuntu-br.org/Inkscape



Vejam também os desenhos criados pela professora Karina: https://openclipart.org/search/?query=kamenezes

Abração, ;)                     



Oficina de GIMP

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Você já ouviu falar no GIMP? Se sua resposta for não... Observe a imagem abaixo e veja se ela te lembra alguma coisa...
Este é o Wilber, ele é o mascote do Gimp desde 1997.
Ainda não sabe o que é o GIMP? Nem depois da imagem do Wilber? Assim também me encontrava até o dia 22 de outubro de 2014. Não fazia ideia do que era, como usar, para que servia, enfim. Nessa data registrada ai na linha anterior, foi o dia que fiz uma oficina de GIMP com o pessoal da minha turma de EDC287 e descobri do que se tratava e vou dar uma pequena ajudinha a vocês.

GIMP (GNU Image Manipulation Program) é um editor de imagens e fotografias. Seus usos incluem criar gráficos e logotipos, redimensionar fotos, alterar cores, combinar imagens utilizando o paradigma de camadas, remover partes indesejadas das imagens e converter arquivos entre diferentes formatos de imagens.
O projeto foi criado em 1995 por Spencer Kimball e Peter Mattis e hoje é mantido por um grupo de voluntários; é uma alternativa open source ao Adobe Photoshop. O nome GIMP originalmente era sigla de General Image Manipulation Program; em 1997, ele foi mudado para GNU Image Manipulation Program, é licenciado sob a GNU General Public License.

Conhecendo a interface


1 - Caixa de Ferramentas > Aqui você verá todas as ferramentas do Gimp, como a ferramenta de seleção, balde de tinta, texto, desfocagem, borracha, entre outros.
Observe que essa janela é dividida em duas partes, aonde na parte de cima temos as ferramentas propriamente ditas, e na parte de baixo vemos as configurações dessas ferramentas. Por exemplo, se você selecionar a ferramenta de seleção, você poderá escolher se a sua seleção vai ter cantos arrendondados, se escolher a ferramenta de borracha, você poderá escolher o tamanho da borracha, etc...
2 - Dialogos > Essa é uma janela extremamente importante, nela temos acesso às camadas, pinceis, histórico, entre outros. Você pode colocar outras janelas ou tirar se preferir.
Caso tenha fechado essa janela sem querer, veja como reabrir clicando aqui.
3 - Menus > Os menus são de extrema importância, vamos ver um resumo de cada um:
Arquivo - Aqui você pode salvar a sua modificação, abrir alguma imagem, abrir imagens recentes, fechar, entre outros.
Editar - Você pode desfazer a última coisa que você fez (atalho CTRL+Z), recortar (CTRL+X), Colar (CTRL+V), entre outros.
Seleção - Aqui você pode configurar a sua seleção, descelecionando algo selecionado (SHIFT+CTRL+A), fazendo a parte selecionada "flutuar" (SHIFT+CTRL+L). Também pode aumentar ou diminuir a sua seleção, entre outros.
Visualizar - Nesse menu você pode colocar grades pra facilitar a sua edição, botar a sua imagem em tela cheia, mudar o zoom (atalho CTRL+Scrool/girar o botão do mouse pra cima ou para baixo), entre outros.
Imagem - Você pode redimensionar a sua imagem, mudar o tom de cor, gira-la, cortar a imagem pra uma seleção já feita, combinar todas as camadas, entre outros.
Camada - Basicamente as mesmas configurações do menu imagens, mas dessa vez aplicadas apenas pra camada que estiver ativa no momento.
Cores - Mecha no contraste, matiz,  deixe em preto e branco, diminua o número de cores na imagem, faça ajustes automáticos nas cores, etc...
Ferramentas - Basicamente você tem acesso a todas as ferramentas da janela de ferramentas (1).
Filtros - Os filtros permitem fazer efeitos complexos com poucos cliques. Faça efeitos de iluminação, distorção, entre outros. Você também pode criar filtros através do Script-fu, mas para isso é necessário ter um bom conhecimento sobre programação. Sempre que produzir um Script-fu compartilhe, a sua criação pode ajudar a muitos outros e ao próprio Gimp.
Janelas - Aqui você pode abrir janelas de diálogos novos ou que você tenha fechado acidentalmente, como as janelas de camadas, histórico, etc... 
Ajuda - Itens básicos de ajuda do Gimp, e informação da versão que está sendo executada.
4 - Área de modificação > Aqui você verá a sua imagem e trabalhará nela.

Seguindo essas informações e com a orientação da monitora da oficina, eu consegui editar uma imagem: NÃO VALE RIR, foi a minha primeira obra!


P.S. a maioria das informações que estão inseridas nesta postagem foram retiradas do site do GIMP Brasil - http://www.gimpbrasil.org/

Se curtiu, se jogue nesta onda. haha'

Abração, até breve!!!

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ACTA 2014 // VII Seminário PIBID UFBA


O projeto ACTA consiste em uma semana voltada para a realização de eventos de diversas vertentes do conhecimento universitário, abrigando trabalhos científicos, culturais e artísticos produzidos por professores, estudantes e servidores técnico-administrativos da UFBA e de outras instituições.

Neste ano de 2014 o projeto ocorreu do dia 13 à 17 de outubro em diferentes campus da UFBA. No meu caso os dias que mais me interessaram e que participei muito ativamente foram os dias do Seminário do PIBID-UFBA que acontece dentro do ACTA.

O VII SEMINÁRIO PIBID UFBA, cujo tema é Ressignificar a Formação Docente, tem por finalidade criar condições para a socialização do trabalho que vem sendo realizado pelos membros do Programa nas diversas áreas de conhecimento, nas escolas públicas. No evento, Rodas de Conversa, Sessões de Comunicação de Trabalhos, Oficinas e Atividades Culturais mobilizarão todos os bolsistas do Programa e seus convidados, tendo como objetivos discutir e aprofundar questões relativas à docência; analisar possibilidades e limites da relação entre universidade e escolas públicas; discutir o Pibid como um processo de formação de sujeitos; aprofundar o debate sobre o Projeto Político Pedagógico (PPP) entre outros temas.

Como relatei anteriormente neste ano participei muito ativamente do evento, pois fui ouvinte, monitor, participei de uma oficina maravilhosa sobre confecção de relatórios e planos de atividades e ainda apresentei o trabalho oral representando o grupo do PIBID Ciências Naturais no Colégio Abílio César Borges.
Foi um tempo de muito crescimento, bastante coisa foi discutida ao que diz respeito à formação de professor. De fato nos levou a refletir sobre a ressignificação da formação docente, de onde não tenho tanta experiência como docente, mas sempre acompanhei com um olhar discente e hoje com uma nova perspectiva percebo a necessidade de uma ressignificação. E isso é um trabalho que não podemos fazer sozinho. É algo em conjunto. Porém, começa em mim. Temos que ter esse pensamento como docente ou futuro docente, o ato de pertencimento, de que tem haver comigo sim! Por isso, já é minha luta!

Mais informações: http://www.seminariopibid.ufba.br/
                                         http://www.acta.ufba.br/

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

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Na segunda semana de outubro continuamos discutindo conceitos de palavras que estão contidas no contexto de cibercultura, neste encontro as palavras foram: Cibernética, Rede e Remixagem. Além destas discussões, discutimos também sobre o papel da imagem no contexto contemporâneo, com base na análise de imagens produzidas em diferentes períodos da humanidade, de vídeos (efeitos especiais no cinema; vídeo de publicidade; simulações). Observem as imagens abaixo que caracterizam o contexto que ela está representando:

Arte Rupestre


* A necessidade do homem expor a sua realidade;
* Neste período era muito mais fácil representar o que se via, o outro;
* Imagem como representação da realidade [...]


Arte Renascentista



* Um volta para si, representação de si mesmo;
* Valorização da imagem humana;
* Possui uma técnica mais elaborada;
* Relação do homem com o Divino;
* Continuação da tentativa de representar o mundo [...]


Arte Impressionista 


* A afetividade e a subjetividade estão presentes na arte impressionista;
* Reproduz através da sua visão do artista[...]


Arte Expressionista


* Expressão do que está dentro;
* O artista tem pretensão de representar o vem de dentro [...]

Arte Digital



* Na arte digital existe construção fora do contexto vivido

Além das artes específicas, tivemos um olhar também para as obras do fotógrafo Sebastião Salgado






As obras do Sebastião demonstram a dura realidade de alguns indivíduos, a desigualdade social, enfim. São geralmente preto e branco.



É isso ai galera, tamos juntos! 







quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Discursão baseada em conceitos de palavras que envolvem Cibercultura.

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Nas nossas últimas aulas continuamos discutindo assuntos que envolvem Cibercultura. No dia 17 foi passada uma atividade para os alunos que formam a turma de EDC287 das quartas-feiras com a professora Bonilla, esta atividade se referia a alguns conceitos de palavras que envolvem Cibercultura, como Virtual, Mídia, Tecnologia, Interatividade, Digital entre outras. Cada aluno ficou responsável por trazer o conceito da palavra "sorteada" para a discussão em sala de aula. Por minha responsabilidade ficou a palavra DIGITAL, ao qual qual vou focar nesta postagem. Fui buscar este significado em sites de dicionários onlines e sites tratam sobre tecnológica e no sumo, pude levar para sala os seguintes tópicos relacionados a digital:

* Relativo aos dedos, produzido pelos dedos, impressão digital;
* Referente aos dígitos, cada um dos algarismos de 0 à 9;
* Referente aos sistemas, dispositivos ou processos que empregam tal modo de representação discreta;
* Oposição ao analógico.


Para abrir as discussões sobre os conceitos que eu levei para sala, a professora iniciou perguntando: Qual a diferença entre DIGITAL e ANALÓGICO? (Você estava pensando que esta imagem no meio do caminho não tinha nada haver, né?) TCHARAAAN!!! É claro que faz todo o sentido quando estamos falando de digital. Precisamos fazer uma comparação entre analógico e digital para que se tenha um conceito bacana sobre digital, afinal de contas digital é a oposição de analógico... Ixe, que doideira Ícaro! hehe. Vamos organizar:

Tanto o analógico quanto o digital são formas de registros de informações, porém elas trabalham essas informações de grandezas de formas diferentes. O analógico trabalha as informações de forma contínua, ou seja, não se pode separar por partes, é necessário passar pelo todo, observem o gráfico acima e verás que a função é contínua, sem opções de seleção. Por outro lado no digital a grandeza é trabalhada de forma descontínua ou discreta, havendo portanto a possibilidade de poder selecionar, observe que no gráfico a função é pontilhada representação uma espécie de seleção. Vale ressaltar que existem lógica nos dois, porém eles têm abordagens diferentes. Aaah, um excelente exemplo é o relógio. Vejam estas imagens:

Relógio 2





Relógio 1














Estamos diante de dois relógios. NOSSA, sério?! KKKK - Qual a principal diferença entre eles? Acho que está clara, pois é nosso assunto central: Um é digital e o outro analógico. Mas, qual é qual? Será que todos sabem responder? Pois bem, o Relógio 1 é DIGITAL e o Relógio 2 é ANALÓGICO. Perceba que no Relógio 2, nós acompanhamos cada passo das horas, sem opção de selecionar, nós vemos o TODO. Já no Relógio 1, somente a hora atual, acontecendo uma seleção.

Galeraaaa, espero ter ajudado de alguma forma. Lembrem-se que esta postagem não é suficiente... Continuemos buscando mais informações sobre estes assuntos.

Forte Abraço,:)

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Discutindo sobre Cibercultura e/ou Cultura Digital...

Para começar preciso me entregar: Sou novo neste campo de discussão. Entretanto, pelo que tenho visto e ouvido Cibercultura é comparada como sinônimo de Cultura Digital. Mas, será que são sinônimos mesmo? São complementos uma da outra? Uma está incluída na outra? Na verdade, essas definições vão se diferenciando ou aproximando de acordo com as visões dos estudiosos nestes assuntos. Como nesta postagem, eu estou deixando minha visão. Pode ser que esteja certa, ou errada... Cibercultura como já sabemos é a cultura da rede, a cultura da conectividade. A conectividade pode ser considerada hoje uma necessidade básica. Então, a cibercultura implica numa cultura do ON, tem que haver uma rede para que haja interação. Sem rede, sem cibercultura. De contra partida percebemos que a cultura digital vai para além do ON, afinal de contas não podemos só pensar na rede, existe uma cultura além dela também (OFF) existem pessoas que não tem acesso à rede, toda via tem acesso a dispositivos, que a partir destes tiram fotos, ouvem músicas, gravam vídeos... Estão incluídas na cultura digital, porém sem conexão. Partindo destas definições, percebo que Cultura Digital não seria sinônimo ou complemento da Cibercultura, eu diria que a cibercultura está incluída na Cultura Digital. Sei que ainda preciso aumentar meus referenciais teóricos a respeito do assunto, mas para início vai ai minha primeira postagem. Até a próxima. Abração. :)

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Congresso Ibero-Americado de Humanidades, Ciências e Educação: Perspectivas Contemporâneas

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Quem me segue, conhece ou  já leu meu perfil sabe que sou bolsista do PIBID-UFBA Ciências Naturais. No ano passado fiz um trabalho juntamente com um colega de curso, Roque Júnior. Este ano, resolvemos escrever o trabalho para o Congresso Ibero-Americano de Humanidades, Ciências e Educação: Perspectivas Contemporâneas, organizado pela UNESC, uma Universidade situada em Criciúma-SC. Demorou algum tempo, e chega ao nosso e-mail a carta de aprovação. \o/ Nosso trabalho foi aprovado na categoria oral do evento no GT de formação de professores. Como nosso governo investe muito na educação, né? SQN. :( Não pudemos ir os dois para o Congresso. No dia 9 de setembro eu viajei para Criciúma, um dia depois foi a abertura do evento, (por isso faltei a aula da semana passada). Na tarde do dia 12, apresentei nosso trabalho... O evento foi muitoooooo bom! Tive o prazer de aprender muito com pessoas inteligentes, críticas, experientes que trouxeram conhecimentos importantíssimos para minha formação.

Mesa redonda com "Twitaço"

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A foto que segue é do Prof. Dr. Jefferson Mainardes, a mesma foi registrada numa mesa redonda que contou com a presença da Profª Drª. Bonilla, alunos de pós-graduação, mestrandos, doutorandos, outros professores e claro: Nós, da turma de EDC287 das quartas-feiras.
A mesa ocorreu no dia 03 de setembro de 2014 e debateu o seguinte tema: Basil Bersntein e Stephen J. Baall: Contribuições para a pesquisa sobre políticas educacionais.

Let's go.

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Neste semestre (2014.2 ) foi disponibilizada uma disciplina que me chamou MUITO atenção: EDC287 - Educação e Tecnologias Contemporâneas com a professora Maria Helena Bonilla. É CLARO que tinha que "pegá-la", né?! HEHE'. Estamos vivendo na era digital, por conta disso precisamos nos reciclar, atualizar... Caso contrário ficamos para trás. Estou passando por um processo de formação para atividades docentes, os meus futuros discentes já estão bombando com as tecnologias, redes sociais, etc. Preciso acompanha-los neste pique e de forma equilibrada unir esta interação tecnológica com os conteúdos dos currículos escolares. Acredito que esta disciplina vai me ajudar MUITOOOOOOO com essa demanda, estou com bastante expectativa e cheio de vontade de aprender. Já percebi que não vai ser fácil.. haha, mas nada que é muito fácil não presta! Então, vamos que vamoos! 2014.2 que seja um semestre de SUCESSO!